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Para pesquisador, comunidades tradicionais precisam ser valorizadas

Francisco Campello, discute sobre sociobioeconomia, em podcast da Secretaria de Meio Ambiente do Estado de Goiás, e aborda o uso econômico sustentável dos recursos naturais. Campello destaca a importância do aproveitamento adequado da biodiversidade brasileira.

29 de abril de 2024

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No terceiro episódio do Semadcast, podcast da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Goiás (Semad), o pesquisador e analista aposentado do Ibama, Francisco Campello, discute sobre sociobioeconomia, abordando o uso econômico sustentável dos recursos naturais. Campello destaca a importância do aproveitamento adequado da biodiversidade brasileira, citando exemplos como um feijão resistente à seca e o licuri, palmeira da caatinga, como fontes alimentares pouco exploradas.

O pesquisador ressalta que as comunidades tradicionais possuem conhecimentos valiosos sobre alimentação, muitas vezes ignorados devido a preconceitos ou falta de valorização. Campello argumenta que a abordagem sociobioeconômica é crucial para a segurança alimentar, hídrica e energética, pois preserva paisagens e serviços ecossistêmicos. Ele foi um dos palestrantes no 1º Seminário de Sociobioeconomia Goiás, promovido pela Semad, realizado na Assembleia Legislativa de Goiás.

A sociobioeconomia é uma abordagem interdisciplinar que busca entender a relação entre aspectos sociais, biológicos e econômicos na interação entre seres humanos e o ambiente. Essa perspectiva considera que a sociedade, a economia e a biodiversidade estão intrinsecamente ligadas e influenciam-se mutuamente.

Dessa forma, a sociobioeconomia analisa como as atividades humanas, como produção de alimentos, consumo de recursos naturais e práticas econômicas, impactam a natureza e, por sua vez, como as mudanças ambientais afetam a sociedade e a economia.

Ao integrar conhecimentos das ciências sociais, biológicas e econômicas, a sociobioeconomia propõe soluções sustentáveis para os desafios atuais, como a segurança alimentar, a conservação da biodiversidade e a mitigação das mudanças climáticas. Essa abordagem valoriza o conhecimento tradicional das comunidades locais e busca promover a cooperação entre diferentes atores sociais, visando a construção de um modelo de desenvolvimento mais equilibrado e resiliente.

 
 

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