Drones serão usados para reflorestar matas no Rio de Janeiro
Os mutirões de reflorestamento no Rio de Janeiro ganharam um reforço importante. A Prefeitura do Rio anunciou no último dia 5 de janeiro de 2024 que drones semeadores serão usados para trazer mais verde à “cidade maravilhosa”. Uma demonstração do equipamento já aconteceu no Mirante do Pedrão, em Botafogo, dentro do Parque Maciço da Preguiça.
17 de janeiro de 2024
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Os mutirões de reflorestamento no Rio de Janeiro ganharam um reforço importante. A Prefeitura do Rio anunciou no último dia 5 de janeiro de 2024 que drones semeadores serão usados para trazer mais verde à “cidade maravilhosa”. Uma demonstração do equipamento já aconteceu no Mirante do Pedrão, em Botafogo, dentro do Parque Maciço da Preguiça.
A adoção da nova tecnologia faz parte do plano de contingência para amenizar o impacto das ondas de calor para a população. O projeto-piloto deste novo método de trabalho de reflorestamento vai acontecer na Floresta da Posse, em Campo Grande, uma Unidade de Conservação.
Os drones semeadores são uma aposta para dar velocidade ao reflorestamento no Rio. Na Floresta da Posse, o drone será usado no plantio de espécies nativas locais, usando a tecnologia da startup franco-brasileira Morfo, parceira da Prefeitura do Rio na iniciativa. Com esta tecnologia será possível chegar a áreas de difícil acesso, para os agentes que realizam o mutirão de reflorestamento tradicional.
A estimativa é de que uma equipe com duas pessoas e um drone possa replantar 100 vezes mais rápido um campo do que se fossem utilizados os métodos tradicionais. Outras vantagens são a amplitude da biodiversidade de espécies utilizadas e a redução de custos. Numa ação, pode-se contar com pelo menos 20 espécies nativas, a um valor até cinco vezes mais barato, não só pela rapidez de plantio, mas também porque o plantio com sementes evita a implantação de um viveiro e sua manutenção por vários meses.
Além do lançamento de sementes, as ações de reflorestamento incluem o monitoramento das áreas reflorestadas, com fornecimento de dados de forma constante, transparente e de visualização simples em um dashboard personalizado. Com as imagens, que serão geradas por satélites e outros drones, será possível acompanhar a cobertura vegetal, biodiversidade e estoque de carbono dos espaços reflorestados.
“A gente usa o drone para chegar em áreas de difícil acesso para as pessoas. Além disso, ele tem uma utilidade muito grande porque permite ampliar o escopo de reflorestamento. Sendo que o trabalho começa muito antes, com o reconhecimento da área, com a identificação das melhores espécies a serem plantadas naquela região e termina muito depois com o monitoramento de longo prazo justamente daquela área. O drone é a parte central desse trabalho todo”, destacou o CEO da Morfo no Brasil, Grégory Maitre.
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