Nos dias 6, 7 e 8 de março, o SESC Anápolis recebe a Oficina Avançada de Biojoias, ministrada por Alda Assis durante a terceira edição do evento Feminino e(m) Arte. Natural de Jataí e residente em Goiânia, ela iniciou sua trajetória na biojoalheria em 2011, com poucos recursos, mas muita determinação. Hoje, com 14 anos de carreira, ela compartilha seu conhecimento por meio de oficinas e leva oportunidades para quem busca novas fontes de renda.

Esta será a primeira vez que Alda Assis ministra uma oficina em Anápolis e participa do Feminino e(m) Arte. A proposta de seu trabalho vai além do ensino de técnicas: ela busca despertar um olhar atento para os materiais orgânicos disponíveis na natureza. "Nós somos cercados por esses materiais. A natureza descarta e precisamos aprender a enxergar onde eles estão", explica. Entre os recursos utilizados estão sementes, galhos e raízes, que, após um cuidadoso processo de acabamento, se transformam em peças únicas.

A oficina contempla desde a identificação e coleta dos materiais até o design e finalização das peças. Alda Assis prioriza acabamentos naturais, evitando metais, tornando suas criações sustentáveis. "Se alguém quiser descartar uma peça minha, ela não vai poluir. Esse compromisso com a sustentabilidade é essencial", afirma. Além das técnicas de montagem e amarração, ela compartilha dicas sobre onde adquirir ferramentas e insumos complementares, garantindo que os participantes tenham autonomia para continuar produzindo.

Com uma trajetória marcada pela valorização do artesanato, Alda Assis destaca a importância das feiras como espaços de fortalecimento da economia criativa. Ela menciona a Feira do Cerrado, em Goiânia, como um exemplo inspirador. "Foi lá que tive a oportunidade que precisava no momento certo, e sou grata até hoje", conta. Animada para a oficina no SESC Anápolis, ela convida o público a participar e garante uma experiência dinâmica e cheia de energia.