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No Dia do Cerrado, um festival que valoriza saberes e mobiliza para a preservação

"Evidenciar a importância deste bioma-território para a sobrevivência humana, através de expressões culturais e riquezas naturais, assim como refletir sobre as ameaças reais sofridas em função do avanço acelerado das fronteiras agroindustriais, agropecuárias e antrópicas sobre ele desde a década de 1960, também está entre nossos objetivos”, detalha Poliene Bicalho.

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Letícia Jury

06 de setembro de 2024

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Nos dias 11 e 12 de setembro, acontece na Unidade de Ciências Socioeconômicas e Humanas Professor Nelson Abreu Júnior, no Campus Central da Universidade Estadual de Goiás, nos três turnos, o Festival do Cerrado, uma iniciativa do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu Interdisciplinar em Territórios e Expressões Culturais no Cerrado (PPGTECCER/UEG).

A pesquisadora, professora e coordenadora do TECCER, Poliene Soares dos Santos Bicalho, conta que esta é a primeira edição do Festival, que tem por objetivo promover o conhecimento e o debate em torno das questões socioculturais, políticas e econômicas que atravessam o Cerrado brasileiro.

“Evidenciar a importância deste bioma-território para a sobrevivência humana, através de expressões culturais e riquezas naturais, assim como refletir sobre as ameaças reais sofridas em função do avanço acelerado das fronteiras agroindustriais, agropecuárias e antrópicas sobre ele desde a década de 1960, também está entre nossos objetivos”, detalha.

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Foto: Poliene Bicalho, coordenadora do TECCER/UEG

Em sua opinião, a realização do Festival do Cerrado é uma oportunidade de aproximação com a sociedade, pois diferentes grupos sociais e culturais participam da programação do evento, que contará com a presença de grupos indígenas do Cerrado, representantes da cultura afro-brasileira e da cultura sertaneja.

Poliene Bicalho cita como parte da programação a oficina de grafismos indígenas do povo Karajá/Iny, Oficina de Cantos e Danças do Cerrado, Oficina de Plantas Medicinais do Cerrado, entre outras; apresentação cultural das Sambadeiras do Cerrado, folias, danças e ritmos do Cerrado; exposições de arte, cultura e produtos agroecológicos do Cerrado, além de palestras e rodas de conversa.Todas as atividades da programação, que será divulgada em breve, são abertas ao público em geral, e as inscrições são gratuitas.

"O público-alvo é bastante amplo, desde estudantes de todas as idades, professores de todos os níveis, pesquisadores, curiosos, setores de serviços, gestores públicos e privados, até jovens e adultos das mais diferentes áreas do conhecimento, interesse e atuações profissionais. Logo, trata-se de um convite à sociedade, como participante e colaboradora, todos juntos, unidos em prol do Cerrado e com vistas à sua preservação”, convida.

 

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