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Mas o que são eventos ambientais extremos?

A utilização do termo ajuda a aumentar a conscientização pública sobre a necessidade de ações para mitigar e adaptar-se aos efeitos das mudanças climáticas. Isso também contribui para despertar a atenção da sociedade para cobrar ações governamentais mais efetivas e desenvolver estratégias de resposta e prevenção a desastres.

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Letícia Jury

24 de maio de 2024

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Há uma expressão que tem sido dita de forma recorrente nas últimas semanas, em decorrência da tragédia ocorrida no Rio Grande do Sul, que é ‘eventos ambientais extremos’. Você sabe o que isso significa? O Baru trouxe um compilado de informações para te ajudar a entender!

Eventos ambientais extremos referem-se a fenômenos naturais que possuem intensidade e magnitude acima do normal,  e que podem causar danos significativos ao meio ambiente, à sociedade e à economia. Esses eventos incluem furacões, terremotos, tsunamis, enchentes, secas severas, ondas de calor, tempestades intensas, erupções vulcânicas, entre outros.

O termo ganhou maior ênfase nas últimas décadas, especialmente a partir dos anos 1990 e 2000. Esse aumento no uso está relacionado ao reconhecimento crescente dos impactos das mudanças climáticas e do aquecimento global, que têm aumentado a frequência e a intensidade de muitos desses eventos.

É necessário que você compreenda que, com o aquecimento global, eventos como ondas de calor e enchentes se tornaram mais frequentes e intensos. Cientistas e organizações começaram a usar o termo para destacar a gravidade e a urgência dessas mudanças. Exemplos de desastres naturais que você acompanhou pela imprensa incluem o furacão Katrina, em 2005, e o tsunami no Oceano Índico, em 2004, que chamaram a atenção global para os riscos e impactos de eventos extremos.

Mas aqui no Brasil nos últimos anos temos assistido a inúmeros eventos ambientais extremos, a exemplo do que aconteceu na Amazônia, que já registrou neste século outros episódios de estiagem extrema e prolongada: a primeira em 2005, a segunda em 2010, a terceira em 2015 e 2016 e a mais recente em 2022-2023. 

Conscientização

A utilização do termo ajuda a aumentar a conscientização pública sobre a necessidade de ações para mitigar e adaptar-se aos efeitos das mudanças climáticas. Isso também contribui para despertar a atenção da sociedade para cobrar ações governamentais mais efetivas e desenvolver estratégias de resposta e prevenção a desastres.

Compreender que eventos ambientais extremos existem e estão se tornando cada vez mais comuns é, portanto, crucial no contexto das mudanças climáticas e da gestão de riscos. Reflete a necessidade de uma maior preparação e resposta para proteger comunidades e ecossistemas.

Foto: Jornal da Unesp. 

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