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Harmonia sustentável para a restauração ambiental de biomas degradados

Pesquisadores, ambientalistas e universidades se reúnem para propor soluções para a degradação. Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade do Cerrado e Restauração Ecológica (CBC/ICMBio) promoveu curso em dezembro para transmitir conceitos básicos relacionados à restauração ecológica e apresentar procedimentos administrativos a serem seguidos por analistas ambientais para promover a restauração dentro e no entorno das unidades de conservação federais.

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20 de janeiro de 2024

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Restaurar é o processo de auxiliar o retorno de um ecossistema que foi perturbado, degradado ou destruído. Devido aos altos índices de degradação ambiental e ao colapso climático que enfrentamos atualmente, a restauração ecológica é um assunto que tem sido bastante discutido em universidades, órgãos públicos, setor privado e terceiro setor. Com o lema “10 anos para restaurar o planeta”, a Organização das Nações Unidas (ONU) anunciou a Década da Restauração, que vai de 2021 a 2030. Segundo a ONU, trata-se de “um apelo para a proteção e revitalização dos ecossistemas em todo o mundo, para o benefício das pessoas e da natureza”. 

Alinhado à Década da Restauração e a outras iniciativas nacionais e internacionais, como, por exemplo, o Plano Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa e o Desafio de Bonn, o CBC/ICMBio tem atuado para capacitar profissionais promover a restauração ecológica dos biomas brasileiros em larga escala. Lavrar a terra, plantar sementes: assim surgiu o Curso de Restauração Ecológica, o primeiro de muitos que estão por vir. 

No final do ano de 2023, o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade do Cerrado e Restauração Ecológica (CBC/ICMBio) realizou o primeiro Curso de Restauração Ecológica para analistas ambientais que atuam em Unidades de Conservação (UCs) federais. Ao todo, foram 48 participantes entre gestores de UCs de 16 estados do Brasil e Distrito Federal, além de colaboradores do IbamaMMA, Serviço Florestal dos Estados Unidos (USFS) e Conservação Internacional (CI) do Brasil. 

Durante o curso, foram abordados temas como a perturbação e degradação de ecossistemas, ecologia e técnicas de restauração, pesquisas científicas, manejo de espécies exóticas e oportunistas invasoras, contexto global da restauração, projetos de recuperação de áreas degradadas (PRAD), legislação ambiental e recuperação de espécies ameaçadas da flora terrestre. Ao final do curso, os participantes elaboraram projetos de restauração em conjunto com os instrutores. 

Fonte: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (www.gov.br)

Foto: Bruno Kelly

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