O acesso à água potável é um direito fundamental e um indicador essencial do desenvolvimento humano. No estado de Goiás, a cobertura da rede geral de distribuição de água atinge 84,36% da população, segundo dados do Censo Demográfico 2022 do IBGE. Apesar de ser superior à média nacional
(82,89%), este indicador ainda revela que 11,86% dos residentes no estado não possuem acesso à rede geral
de distribuição em seus domicílios.

Rede geral de distribuição de água: A capital goiana se destaca com a maior cobertura de
água potável do estado, com 95,12% da população tendo acesso à rede geral. Isso significa que apenas
2,89% dos domicílios de Goiânia não possuem ligação à rede.

Quanto às demais cidades, a porcentagem de acesso à rede geral varia significativamente entre os municípios. São Simão (94,89%) e Aragarças (94,86%) possuem os maiores índices (abaixo de Goiânia), enquanto Flores de Goiás (33,21%) e Baliza (36,13%) apresentam os menores.

Sem ligação com a rede geral: Quanto aos municípios que apresentaram maiores percentuais de moradores sem acesso à rede geral de distribuição de água, as principais formas de abastecimento de
água foram: Poço profundo ou artesiano, com destaque para Flores de Goiás (53,49% dos moradores) e
Santa Rita do Novo Destino (46,99%); Poço raso, freático ou cacimba, com destaque para Amaralina
(25,96%) e Mundo Novo (21,90%); Fonte, nascente ou mina, destacando-se Baliza (18,50%) e Ivolândia
(17,32%); Carro-pipa, com destaque para Buritinópolis (2,01%) e Caldas Novas (1,45%); Rios, açudes,
córregos, lagos e igarapés, destacando-se Guarani de Goiás (24,87%) e Cavalcante (17,86%); entre outros.
Segundo o Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB), apenas as formas Rede geral de distribuição; Poço profundo ou artesiano; Poço raso, freático ou cacimba e Fonte, nascente ou mina são adequadas.