Logo Baru Observatório

Cerrado Goiano em foco: escritor lança exposição fotográfica pela conscientização ambiental

João Preda destaca que ao preservar o Cerrado e mostrar as suas potencialidades por meio das imagens, a própria história é preservada e acabar com o bioma é o mesmo que acabar com as águas da qual somos parte.

Um placeholder qualquer

23 de fevereiro de 2024

Compartilhe nas redes sociais

João Preda abre a exposição fotográfica "Fascínios do Cerrado Goiano" na próxima quinta-feira, dia 29, na sede da União Literária Anapolina. A exposição ocorrerá durante o lançamento do livro "Chão sobre as águas", de Simone Athayde. A inspiração para as fotografias veio de uma longa jornada pelo Cerrado goiano, onde foram capturadas imagens de flores, árvores, animais, cachoeiras, rios e riachos. 

"E um belo sol que aquece a vida de todos os seres viventes da nossa região. Pude perceber a importância da nossa colaboração na tarefa de preservar e proteger o rico bioma natural, sendo o segundo maior da América do Sul", enfatiza João Preda.

O escritor destaca que ao preservar o Cerrado e mostrar as suas potencialidades por meio das imagens, a própria história é preservada e acabar com o bioma é o mesmo que acabar com as águas da qual somos parte. "O cerrado que ainda resta próximo a Anápolis é exuberante. Uma enorme variedade de espécies das mais belas flores e frutos, sem falar das dezenas de nascentes. Nessa reportagem fotográfica é possível deslumbrar essa riqueza magnífica e que deve ser preservada pelo poder público e também pelos cidadãos comuns", diz.

Para João Preda, é importante ser favorável ao progresso e ao crescimento da economia, desde que seja com responsabilidade ecológica, protegendo o cerrado com suas variedades de plantas e animais, e principalmente as nascentes. A exposição fotográfica é uma mensagem direta a todas as pessoas sobre a importância de preservar o cerrado e o meio ambiente para salvar vidas.

"Procuro expor com belas imagens a vida do meio ambiente e trazer com as palavras os desafios enfrentados por aqueles que arriscam para preservar a vida planetária. Ao resguardar o cerrado estamos protegendo a nossa própria história. A vida das pessoas na Terra é como um rego de água, o canal tem que estar sempre limpo, para que a história de longevidade não seja exterminada com a imundície”, defende. 

O escrito alerta para a destruição dos rios, dos lagos, dos córregos, das cachoeiras, dos mares e até mesmo dos oceanos. “A poluição causada pelo homem, mesmo sabendo que é parte da natureza, é que provoca a morte dos rios, das florestas, do ar, das nascentes, dos animais, do solo e consequentemente, causa a extinção da vida. Não seja água parada! E sim um rio de água corrente e cristalina a ornamentar a paisagem do Universo", mobiliza.

 

© 2024 Baru Observatório - Alguns direitos reservados. Desenvolvido por baraus.dev.