Muitos de vocês me conhecem. Sou jornalista e mestra em Comunicação pela Universidade Federal de Goiás. E, neste ano, iniciei o Doutorado em Sociedade, Tecnologia e Meio Ambiente na Universidade Evangélica de Goiás (UniEvangélica).

O tema de pesquisa relaciona de forma interdisciplinar o Jornalismo e as Ciências Ambientais. A investigação busca analisar qual o discurso da mídia sobre o Cerrado, em seus diferentes aspectos: político, econômico, social, educacional e cultural.  

O ‘Baru Observatório de Jornalismo Ambiental’ nasceu neste contexto. Quando criei o grupo de WhatsApp e convidei você a participar, o objetivo era postar diariamente as principais notícias ambientais veiculadas na imprensa e que são inseridas no portal. Mostrar a você que há outras notícias além das que a mídia nos força a consumir.

Sim. Podemos ter outra forma de pensar o mundo, de ler notícias e de consumir conteúdo.

O nosso direito de cidadã e cidadão só é efetivado quando podemos exercer um pensamento crítico e criativo. Para isso, temos que buscar a disseminação inovadora do conhecimento. Precisamos ser emponderados e construir novas relações sociais.

Mas para isso, precisamos transformar o excesso de informação, que recebemos pelas mídias sociais, em conhecimento.

É por isso, que as notícias ambientais não podem ser inivisibilizadas. Elas são parte do nosso cotidiano. Não devemos achar chato o que está diretamente ligado à nossa vida. Sustentabilidade não pode ser apenas uma palavra da moda, que poucos sabem o que significa e como aplicá-la em sua casa, no trabalho, na escola, na igreja e em tantos outros espaços de sociabilidade.

Ler notícias ambientais, além de romper com o agendamento da mídia, que quer impor seus mecanismo de poder, é ter uma visão mais aprofundada de inúmeros temas do cotidiano, dentre eles, os ambientais.

Não, Jornalismo Ambiental não é chato. Leia notícias ambientais e veja o quanto elas transformam sua forma de pensar e agir no mundo!