O jornal Opção publicou no dia 28 de abril o artigo da escritora Simone Athayde sobre o imortal Ailton Krenak, o primeiro escritor indígena a ocupar uma cadeira na Academia Brasileira de Letras (ABL). Com o título: 'Ailton Krenak: uma potente voz indígena', a matéria destacou que a recente posse do autor traz reflexões profundas sobre a humanidade e seu modo de vida. Em seu livro "A Vida Não É Útil", Krenak levanta questões impactantes sobre o capitalismo e a existência de alternativas menos danosas para todos. Ele questiona se a vida precisa ser útil apenas para os produtores, desafiando a noção convencional de valor e propósito.

O texto analisa ainda que a nomeação de Krenak na ABL, uma instituição conhecida por seu tradicionalismo e elitismo, pode ser interpretada de diferentes formas. Enquanto alguns veem isso como uma tentativa de adesão ao politicamente correto, outros enxergam como um chamado necessário para ouvir a voz indígena. Segundo a matéria, Krenak, com sua formação tanto nos estudos ocidentais quanto na sabedoria da floresta, oferece uma perspectiva não-antropocêntrica e crítica em relação ao modo de vida considerado "normal" e sua influência nociva no mundo e na própria humanidade.

A obra de Krenak, de acordo com Simone Athayde, é ainda mais relevante considerando a oficialização, desde 2022, do dia 19 de abril como "Dia dos Povos Indígenas", em substituição ao termo pejorativo "Dia do Índio". Essa mudança não é apenas semântica, mas também simbólica, reconhecendo a diversidade e sabedoria dos povos originários, e sugerindo a existência de alternativas viáveis ao estilo de vida atualmente predominante.

Leia a matéria completa no link: Ailton Krenak: uma potente voz indígena - Jornal Opção (jornalopcao.com.br)